Sancionada pela Lei Complementar 214 de 2025 a Reforma Tributária trouxe mudanças que impactam diretamente o fluxo de caixa e a precificação nas empresas. Dessa forma, as novas regras exigem que empresários e gestores estejam atentos para adaptar suas práticas financeiras e fiscais de forma eficiente.
Assim, com a substituição de impostos atuais por um modelo baseado no Imposto sobre Valor Agregado as empresas precisaram ajustar suas gestões financeiras para se adaptarem ao mercado.
Quais são as mudanças da Reforma Tributária?
Com a Reforma Tributária temos a unificação de dois novos impostos:
CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) irá substituir o PIS e o COFINS.
IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) unifica ICMS e ISS, com arrecadação distribuída entre estados e municípios.
Outra principal mudança é que os impostos acima passarão a ser cobrados no destino, diferente do modelo atual onde são cobrados na origem.
Portanto, incentivos fiscais estaduais podem deixar de existir com a nova tributação. Ou seja, o fim desses incentivos pode impactar diretamente estados que ofereciam benefícios fiscais para atrair empresas. Muitas empresas podem considerar a realocação de suas operações para estados com menores, devido a mudança para a tributação no destino.
Como o Fluxo de Caixa será afetado?
A introdução do modelo de IVA trará mudanças importantes na apuração dos tributos. Com esse novo sistema, a compensação de créditos tributários será mais simples.
Além disso, a nova forma de tributação, que prevê a cobrança do imposto no destino, pode impactar a previsão financeira das empresas que vendem para diferentes estados, exigindo ajustes no planejamento do fluxo de caixa.
A perda de incentivos fiscais estaduais pode levar empresas que se beneficiavam de regimes especiais em determinadas regiões a considerar mudanças para áreas com condições tributárias mais vantajosas.
Qual a diferença entre Precificação Atual e Pós-Reforma
Com a unificação de impostos e a tributação no destino prevista na reforma tributária, as empresas precisarão revisar seus custos e recalcular preços para proteger suas margens de lucro e manter a competitividade.
Atualmente, muitos empresários precificam seus produtos com base na carga tributária da origem, aproveitando incentivos fiscais. Essa dinâmica mudará com as novas alíquotas, exigindo uma adaptação para manter a sustentabilidade do negócio.
Conclusão
Nesse sentido, é necessário que os empresários tomem medidas estratégicas para se preparar, buscando apoio de uma consultoria tributária pode facilitar a compreensão das mudanças.
Com a perda dos incentivos fiscais, os estados que antes se beneficiavam desses atrativos podem enfrentar dificuldades na retenção de empresas.
Por fim, revisar os processos internos é uma prática indispensável para alinhar a empresa à nova legislação e garantir eficiência operacional. Contar com uma consultoria especializada pode ser essencial para ajudar sua empresa a atravessar essa transição de forma segura e eficiente.